domingo, 26 de maio de 2013


Livros, jornais e revistas no cenário de Douglas Mazoni
O VII Fórum de Comunicação Empresarial com o tema “Storytelling – Comunicação e Imaginação nas Empresas” contou e fez história! Logo ao entrar no evento, na Estácio Madureira, o público foi recebido por pessoas fantasiadas de personagens inesquecíveis e podia fotografar com o cartaz “Eu contei a minha história”. O cenário de Douglas Mazoni, que já trabalhou com Gringo Cardia, estava repleto de histórias em livros, jornais e revistas.

Mestre em Ciências da Comunicação pela USP, professor e consultor de comunicação e relacionamento, Rodrigo Cogo abriu o evento falando sobre os conceitos e contextos do storytelling. O especialista explicou que a atual sociedade – configurada em rede – pode se relacionar com pessoas de diferentes lugares e culturas. De acordo com Cogo, recebemos influências multilaterais de diversas mídias e informações, o que provoca difusão de atenção das pessoas. Somos cada vez mais multivíduos, termo do antropólogo italiano Massimo Canevacci para se referir a pessoas que desempenham vários papeis. “Hoje é tudo muito hibrido”, disse Rodrigo Cogo.

Esse cenário faz com que as pessoas sintam a necessidade de buscar o passado, as raízes, a memória. Nasce aí o conceito de storytelling. Nas organizações não é diferente, Rodrigo Cogo destaca a importância de entrelaçar as narrativas pessoais com a trajetória da empresa por meio de estratégias como encantamento da linguagem, detalhes pessoais, fala emotiva, linguagem em primeira pessoa e estilo mítico.

Bruno Garcia, Rodrigo Cogo, Rafael Malhado e Raphael Santos
Já Rafael Malhado, pesquisador e apresentador do programa Papo de Mídia, falou de seu grupo de pesquisa multidisciplinar sobre mídias, que traz questionamentos sobre a comunicação com uma amplitude de visão de várias áreas, desenvolve pesquisas no mercado e no meio acadêmico e faz um trabalho usando storytelling. “A gente tenta através dos estudos e das pesquisas trazer a orientação de uma maneira ampla e para as pessoas buscarem essa informação e quem sabe contar uma história melhor para marca, produto ou serviço”, explica Rafael.

Terceiro palestrante do encontro, Raphael Santos, publicitário pós-graduado em Marketing em Gestão de Clientes, falou sobre a relação do endomarketing e o storytelling. O endomarketing é um meio de comunicação utilizada no ambiente interno das organizações com o objetivo de promover uma maior interação entre o funcionário e a empresa.

“Uma empresa não é formada por um número absoluto de pessoas e sim por um infinito conjunto de histórias individuais e diferentes”, afirmou Raphael Santos. O ideal é harmonizar a história de cada funcionário com a história da empresa para que sejam criados objetivos e interesses comuns, aumentando, assim, as chances de construir uma narrativa de sucesso e de mais valor. Raphael apresentou exemplos de empresas que usam o storytelling na comunicação interna.

Alunos da Agência Sapiens Madureira
Em seguida, o mediador Bruno Garcia, especializado em Comunicação Empresarial, promoveu um debate com perguntas do público para os palestrantes. Para finalizar, Rodrigo Cogo mostrou exemplos de empresas que tiveram sucesso com o uso de storytelling. Mastercard, Johnson, revista Época, Grupo Pão de Açúcar, Vale do Rio Doce foram algumas das que, através das histórias dos próprios funcionários, conseguiram criar campanhas, envolver e emocionar a todos, agregando valor à marca e fazendo com que o público se sentisse parte daquelas histórias.

O VII Fórum de Comunicação Empresarial foi realizado no dia 25 de maio de 2013 na Universidade Estácio de Sá e mais uma vez foi marcado pela qualidade e pelo profissionalismo.

Texto: Carolina Domingues e Guilhermina Teixeira

sábado, 25 de maio de 2013


Um dos primeiros jogos de realidade alternada foi ,The Best , criado para lançar o filme I.A(Inteligência Artificial) Onde encontramos o exemplo de como a transmídia pode ser utilizada e aos leitores para que possam entender sobre o assunto de uma forma mais “pratica”. Mas se você ainda não sabe o que é transmídia, faça a leitura do post anterior, sobre o tema.

Enfim, Args é um gênero de jogo, onde encontramos a convergência de plataformas, que podem ser : on line e off line. O jogo se constrói através de jogadores que irão interagir entre si, resolver enigmas e desafios. Através de pistas e informações em várias mídias como: impressas, blogs, televisivas e outras. Tudo isso com um mediador chamado: puppetmaster, que vai exigir de seus consumidores, toda essa interação que se dará em partes. Além de toda a interação, é também utilizada a tecnologia locativa, onde utilizará a interação de mapas, lugares, como referências.

Contudo, sendo um bom exemplo de transmídia. O The Best, foi um grande aliado, projetado pela Microsoft. Nele encontramos a transmídia, pois a narrativa do mesmo se constrói através da utilização de várias mídias.

Texto: Michelle Louzada
Toda grande marca hoje em dia quer ter uma história para contar. Quer que o consumidor faça parte da sua cultura, vista a camisa e incorpore aquela imagem ao seu estilo. Bom, tecnicamente nem sempre é tão fácil. Algumas empresas vêm tentando essa estratégia, algumas melhor sucedidas que outras, mas a pergunta que fica é: até onde vale a pena ir para se contar uma história?
Um bom exemplo disso é o caso da Nokia em sua campanha de lançamento do celular Nokia 808 Pure View. Contextualizando, a empresa publicou um viral em vídeo intitulado “Perdi meu amor na balada”, onde um rapaz aparecia dizendo que havia se apaixonado por uma menina em uma balada mas que havia perdido seu contato. Ele fazia uma breve descrição da moça e pedia para que as pessoas o ajudassem. Podem adivinhar o resultado.



Centenas de pessoas comoveram-se com o depoimento apaixonado do rapaz. Muitos se engajaram numa epopéia digna de Shakespeare, compartilhando nas redes sociais, listas de emails e até retratos falados. Tudo isso porque em momento algum a peça mostrava ser um produto publicitário. Apesar da desconfiança por parte de alguns, muitos acreditaram de verdade e embarcaram na idéia.

Mas qual não foi a surpresa quando a “farsa” foi revelada. O sentimento de enganação por parte da marca foi sentido de maneira forte pelo público. O que antes eram manifestações solidárias em busca do amor perdido, transformou-se em ondas de protestos e ofensas. O caso tomou proporções tais que o Procon interviu com um processo. Na época, o diretor-executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Goes, classificou a questão como “falta de ética” segundo site do Jornal O Globo.

Além do Procon, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) também instaurou processo ético para apurar se a campanha seguiu as regras publicitárias. No fim, a Nokia não sofreu nenhuma penalidade. Mas a peça foi tirada do ar nos canais da empresa.

O que podemos concluir do caso é que existe alguma responsabilidade ao envolver o consumidor em uma história. Além da narrativa, do trabalho dos redatores, da equipe de vídeo e de todo aparato de uma agência, existe o fator humano da questão. O Storytelling age na natureza emocional do receptor e mesmo que a história contada seja uma ficção o objetivo da peça ou campanha deve ser claro. As pessoas só vão participar se elas souberem exatamente onde estão pisando e por quê. Enfim, mesmo um conceito simples demonstra um certo risco que deve ser sempre levado em consideração.

Texto: Thiago Almeida
Uma das coisas mais apaixonantes na Comunicação é ver a invenção e renovação de conceitos e idéias. Pablo Doberti, diretor global do UNO Internacional, publicou uma matéria no site Uno News sobre a diferença entre Multimídia e Transmídia. Segundo Pablo: “Multimidiática é uma história contada uma e outra vez, nas mil maneiras dos mil suportes e dispositivos. Transmidiática é essa história que se constrói na integração dos suportes, canais e dispositivos, que se manifesta na integração de suas diversas realizações”

A colocação feita por Pablo é bem pertinente, principalmente para quem começa agora a se aventurar nos campos da Transmídia. No passado era comum as agências de Publicidade colocarem em seus serviços um pacote de multimídia. Isso queria dizer que o anuncio seria formatado e reproduzido de acordo com as características de uma determinada mídia. Quando a internet e as redes sociais ganharam força esse recurso foi cada vez mais usado. Porém, como fazer isso sem tornar a veiculação massiva e exaustiva em um tempo onde somos atingidos de diversas maneiras?

Pablo fala um pouco sobre esse dilema: “A transmídia não anseia pela reunião em uma só mídia. Não padece da multiplicação midiática, apenas a utiliza e converte-a em recurso. Pelo contrário, é pelos interstícios dessa fragmentação que entra o produtor, para a interação, a produção e a cocriação.” Ou seja, não tem a ver com reprodução de mensagens. Nem tentar dizer a mesma coisa apenas usando canais diferentes. Usar a Transmídia corretamente é criar experiências únicas, fazendo-se valer do uso tecnológico sem criar uma fragmentação da mensagem.

Produtores de conteúdo online que procuram sempre meios mais eficazes de realizar este trabalho já perceberam isso. É importante fugir das ferramentas e botões de compartilhamento. Ao usar a Transmídia, procure sempre criar algo que se conecte a outros conteúdos de mesma origem, mas que tenham uma identidade visual própria.

Vivemos um momento onde ninguém mais quer parar (nem pode) para apreciar uma propaganda. Por mais bonito e interessante que ela seja. E nem tudo pode ser convertido em viral. Por isso evite que seu conteúdo seja mutimidia e seja muita mais transmidia. Dessa forma será muito mais fácil que seu publico alvo veja seus esforços de campanha como algo natural e conexo do que mais uma vez a mesma mensagem de novo.

Fonte: www.unoinews.com.br
Texto: Thiago Almeida

sexta-feira, 24 de maio de 2013


Em algumas produções para o cinema é possível perceber a força do storytelling. Muitos filmes de uma maneira bem eficiente e criativa construíram bons projetos se utilizando da técnica. Alguns se tornaram boas fontes de premiações e outros mesmo sem muito destaque comemoraram êxitos em alguns posicionamentos no mercado.

Forrest Gump, com seis premiações no Oscar, talvez seja um bom exemplo desta temática. Tom Hanks, coroado como melhor ator no papel-título teve atuação brilhante. O filme se apoia na história de vida contada pelo personagem para pessoas que chegam e saem de um ponto de ônibus. O destaque ficou para as grandes experiências de Forrest que encontra durante sua narrativa vultos ilustres como: Elvis Presley, Jhon Lennon, Richard Nixon e Jonh Kennedy.

Em outro filme também de papel-título, o ator Bradd Pitt foi o destaque. A Estranha História de Benjamin Button conta a vida de uma criança renegada pela família. Benjamin, criado então em um lar de idosos descobre os motivos de seu abandono em seu aspecto envelhecido. Na verdade curiosamente o personagem percebe que nascera velho, o que consequentemente o faz ficar mais novo a cada dia. A sucessão de fatos decorrentes desta característica do protagonista possibilitou ao diretor a produção de cenas emocionantes. O fato de o personagem seguir uma ordem diferente de vida dos que o cercam promoveu uma história original exigindo uma minuciosa participação da equipe de artes e efeitos visuais.

Já no filme Efeito Borboleta, a ausência de grandes badalações e premiações não impediu o cumprimento de seu papel comercial. Feito com o orçamento de 13 milhões de dólares acabou rendendo 96 milhões aos seus investidores. A história nasceu com inspiração na “teoria do caos” e na famosa frase: “o bater de asas de uma borboleta influenciará o curso natural das coisas e, assim, podendo provocar um furacão do outro lado do mundo”.

Nesta produção, o personagem central, Evan Treborn descobre ter o poder de viajar no tempo e impedir os momentos tristes de sua vida. Suas intervenções no tempo acabam culminando em acontecimentos piores. A cada tentativa de conserto, Trebon acaba criando sempre mais problemas. O filme chega a contar histórias da vida do personagem de muitas formas, sempre no embalo de suas frustradas tentativas de mudar o curso de sua própria história. A complexidade e a probabilidade de inúmeras variações no curso do filme resultaram na produção de três finais: um “feliz”, uma versão do diretor e um final original.

Texto: Cristiano Ramos
Quer dormir até tarde? Nesse sábado não dá, mas calma, você vai ser recompensado por isso. Participando do VII Fórum de Comunicação Empresarial promovido pela Estácio, além aprender sobre Storytelling, você vai ter contato com diversos profissionais da área e vai aumentar seu networking. Quer mais que isso? Pois temos mais bons motivos para você não perder esse evento.

Tá procurando estágio, tá ai uma ótima oportunidade para conhecer empresários da área de comunicação. Se deseja diminuir um pouco a quantidade de horas complementares a serem cumpridas, mais um motivo para não marcar bobeira. A participação no Fórum vale 20 horas.

Vamos fazer umas contas:
Se durante os 4 anos da graduação você tem 300h a serem cumpridas, por ano você deve realizar pelo menos 75h. Por mês, aproximadamente 7h. Logo, receber 20h por um sábado é uma grande vantagem! Venha com os seus amigos e não esqueça de fazer sua inscrição no SIA, no site da Estácio.

Dia 25/05
Horário: 9 às 13h
Auditório da Unesa
Campus Madureira


Texto: Gabirel Mesquita
Que Storytelling é a arte de contar histórias e que pode ser aplicada na venda de produtos, serviços e ideias, aproximando as pessoas das empresas, algumas pessoas já sabem. O que acontece é que essa é mais uma tendência que surge para "alavancar" a comunicação.

De acordo com Bruno Scartozzoni, contar uma história é encadear eventos de maneira lógica, dentro de uma estrutura com certos padrões que, de forma muito resumida, são:

- Uma quebra de rotina. Histórias são sempre sobre eventos extraordinários. A não ser em “filmes de arte”, não há motivo para contar uma história sobre o cotidiano.
- Pelo menos um protagonista, que é o personagem com o qual as pessoas devem se identificar. Ele sempre deve estar buscando algo.
- Pelo menos um antagonista, que pode ser desde um super-vilão estereotipado até uma sociedade inteira, uma doença, o tempo etc.
O importante é criar obstáculos para o protagonista.
- Conflito, ou seja, a tensão desse embate entre os elementos opostos. É isso que segura a atenção do público.
- Uma sequência de eventos com começo, meio e fim, passando por pelo menos um climax. O famoso “plot“, essencial para que a história faça sentido para as pessoas.

Scartozzoni afirma que o segredo está em atribuir significados emocionais à elementos técnicos por meio de um contexto. O autor cita como exemplo o filme O Náufrago, onde uma bola de vôlei, por exemplo, tem significados e percepções diferentes entre pessoas que viram ou não o filme.

Para utilizar o Storytelling, a forma mais básica é pegar a história real da sua marca e reorganizar os fatos de forma que estejam dispostos em uma estrutura de história. Como exemplifica o autor, "seria mais ou menos como um filme baseado em histórias reais".
Como exemplo Bruno cita a história do Popeye: um herói criado em 1929. No início, não existia o elemento espinafre. Dizem que foi introduzido por uma empresa de espinafre. Verdade ou não, o que o autor explica é que o desenho aumentou o consumo de espinafre nos EUA em 30% nos anos seguintes, salvando esse segmento de uma crise.

Texto: Bia Couto

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Algumas pessoas, principalmente as mulheres (ok, homens também, não sejamos machistas) sempre choram no final do filme quando o mocinho, às lagrimas, pede perdão a sua amada. Tem aqueles também que são acometidos de uma sede espontânea ao assistir aquele sedento comercial de refrigerante ou cerveja. Isso sem contar que toda vez que alguém boceja perto de nós acabamos bocejando também. Mas por que isso acontece?

A resposta é simples, e a causa são os neurônios espelho. Esta é uma teoria bem recente do campo da psicologia, observado primeiramente em primatas. Através de testes, foram identificados certos padrões comportamentais em que as cobaias repetiam uma mesma ação através de um estímulo similar. Como por exemplo, abrir uma caixa de cor especifica de acordo com o toque de uma campainha própria.
Mas não é de hoje que a propaganda faz uso dos neurônios espelho, mesmo que na época não existisse um nome tão legal. E uma forma bem eficiente de vincular um anúncio a uma determinada ideia é através do uso do Storytelling. Por exemplo, para quem se recorda, nos anos 90 era comum ao comprarmos um produto mais barato e que não fosse de uma marca líder nos justificarmos dizendo que “não é nenhuma Brastemp, mas...”.



É bem curioso como todo um processo mercadológico possa ser vinculado à ideia de uma única marca. A Pepsi tem tentado fazer isso há bastante tempo, e bem recentemente com a campanha do “pode ser”. Outro exemplo de Storytelling que nos fazem remeter diretamente a alguma coisa é a campanha de Natal da Bauducco. Além do “já é Natal na Leader Magazine”, as peças de fim de ano da Bauducco sempre me fizeram pensar como o tempo voa e que já estávamos em dezembro.



Além de produtos ou datas comemorativas, alguns usos dessa técnica podem nos fazer vincular ideias ou até mesmo sentidos sensoriais, como a audição nesse caso. Por muitos anos sempre que eu ouvia a música Fake Plastik Trees da banda inglesa Radiohead eu a imaginava como a “música do Carlinhos” por causa desse comercial.



Este vídeo recebeu vários prêmios e até hoje é exemplo de Storytelling em uma época em que nem se falava tanto disso. Penso que toda marca gostaria de ser lembrada de alguma maneira, seja por uma frase marcante, um jingle, uma cor. Aliás, essa é a meta de qualquer propaganda, criar uma identificação direta entre o produto e seu publico alvo. E mais uma vez o Storytelling prova-se como uma alternativa eficaz para tal.

Texto: Thiago Almeida

Uma das principais características da Comunicação é a sua constante e cada vez mais rápida evolução. De Guttenberg ao Smartphone, às vezes é difícil acompanhar tudo que aparece de novo. Sempre há um novo dispositivo móvel no mercado, uma ferramenta de produção de conteúdo, uma mídia social. Mas existe uma coisa que nunca muda: a força em se contar uma história.

Não precisa ser um grande especialista para saber disso. Nossos avós eram mestres nessa arte, e os avós deles mais ainda. Desde o princípio a humanidade se reunia em torno de fogueiras ou dentro de cavernas para contar, ouvir ou inventar histórias. O que a Comunicação e o Marketing fazem hoje é apenas refinar essa arte para fins mercadológicos.

Partindo do conceito de Storytelling em contar histórias para impactar e gerar afinidade com o público, o consultor e corporate trainer Paul Smith ressalta em seu site: “Storytelling is timeless, unlike management fads such as ‘Total Quality Management,’ ‘Re-engineering’, ‘Six Sigma’, or ‘5S.’ Storytelling has always worked, and it always will.”

O que Paul quer dizer com isso afinal? Que não importa como você conte uma história ela nunca envelhece e sempre vai funcionar? Basicamente é isso mesmo. Vamos analisar um exemplo nacional. Qualquer pessoa com mais de 20 anos deve se lembrar dos Mamíferos da Parmalat. Crianças fofinhas vestidas em pelúcias se deliciando com copos de leite, tudo isso com um jingle viciante. Faz até a gente se esquecer da crise que a empresa passou alguns anos depois e que quase a levou a falência.



Foi então que em 2007, 11 anos depois, a empresa volta com uma campanha de seus mamíferos já crescidos. Todos eles tentando entrar em suas velhas fantasias e divertindo-se como velhos amigos. A campanha foi um sucesso. O índice de recordação do público consumidor foi altíssimo. 

Após momentos difíceis a empresa colocou sua marca de volta no mercado, talvez não com a mesma força, mas mostrou muita confiabilidade com certeza. Era comum ouvir as pessoas dizendo de maneira divertida: “Nossa, eles já estão tão grandes! Estamos ficando velhos”. Sinal de que a marca faz parte de nossas vidas há muito tempo.



Outro bom exemplo de atemporalidade é o case da Bombril. O ator Carlos Moreno foi o garoto propaganda da empresa de 1978 a 2011 (salvo algumas pausas), tornando-se referência mundial nesse tipo de trabalho. Carlos era o queridinho das donas de casa e uma atração à parte nos intervalos do Fantástico, quando a maioria das peças tinha sua estréia. Foram mais de 300 comerciais gravados, abordando diversos temas, sejam da ficção ou cotidianos. Muitas pessoas lamentaram o desligamento do ator que hoje explora novos trabalhos no meio artístico.



Isso prova que uma história construída através da publicidade pode ser forte e memorável. Mesmo com o grande fluxo de informações de hoje e a busca da novidade diária as empresas devem continuar a pensar a longo prazo. Como elas querem ser vistas e lembradas daqui a alguns anos? O uso do Storytelling pode ser uma das respostas para essa questão, basta que haja o esforço necessário para tal.

Texto: Thiago Almeida

Você costuma conversar com pessoas de outras áreas na empresa?
Costuma dar sugestões?
Pesquisa sobre assuntos que podem melhorar seu desempenho no trabalho?
Propõe discussões sobre temas para melhorar os processos e o resultado da equipe?
Compartilha informações que acha interessante?
Ajuda os colegas de trabalho?
Divide suas dúvidas e erros contribuindo para o aprendizado de todos?
Ou acha tudo isso exagero?

As empresas já perceberam que a comunicação é uma poderosa ferramenta para garantir bons resultados e alavancar seus negócios. O papel da comunicação vai além da divulgação de produtos e serviços para o público externo. É um importante instrumento de gestão estratégica interna que possibilita compartilhamento de informações e experiências; integração de todos na empresa, encurtando os níveis hierárquicos; ampliação da visão do empregado; construção de conhecimento e base para a tomada de decisões.

Por isso mesmo, cada vez mais as empresas vêm investindo em comunicação interna. São muitos os canais utilizados para conscientizar, envolver e motivar os funcionários a participarem efetivamente. Os mais comuns vão de: Rádio, TV e revista interna, blog, intranet, e-mail, chat, rede social interna, SMS, fóruns, palestras, workshops, confraternizações, jogos, competições, programas que incentivam novas ideias, atividades voluntárias, atividades esportivas, entre outras.

Mas mesmo com toda a valorização da comunicação interna, não tem sido uma tarefa tão fácil para as empresas incorporar este novo formato de comunicação à cultura organizacional, pois isto requer mudança de comportamento nas pessoas, o que leva algum tempo. Estávamos acostumados a um modelo de gestão tradicional que não exigia tanto diálogo, exposição e participação em todos os processos.

A comunicação só acontece se tiver a colaboração de todos. Comunicar, debater, informar, compartilhar, interagir, indicar, colaborar, divulgar, trocar, ensinar, aprender, pesquisar, criticar, opinar, questionar são alguns verbos que ajudam a construir uma história. As empresas estão exigindo profissionais mais comunicativos e participativos, isso não é mais uma qualidade de algumas profissões e sim uma realidade no mercado de trabalho. Então, o que acham de praticar storytelling e fazer parte da história da sua empresa?

Texto: Carolina Domingues

terça-feira, 21 de maio de 2013

Não há como fugir da redundância: comunicação empresarial é a comunicação nas empresas, assunto central deste fórum. Porém, não é tão simples (ou somente) como um jornal mural e ligações telefônicas. O processo de comunicação envolve diversos fatores, que incluem, desde o atendimento telefônico até a imagem da empresa na mídia e no conceito formado por cada cliente.

Um ponto fundamental é a empresa entender que a comunicação não é uma via de mão única, ou seja, apenas “disparar” informações sem interagir com os públicos (interno, externo e intermediário) é uma estratégia que tem todas as chances de dar errado. Não é a toa que Roger Cahen assemelha a comunicação empresarial com uma teia de aranhas com vários fios ligados a outros vários.

Múltiplos também são os sujeitos do público: fornecedores, prestadores de serviço, concorrência, consumidores ativos e potenciais, funcionários. E o ideal é que a empresa saiba desenvolver uma comunicação eficiente com todos eles. Para isso há diversos caminhos e ferramentas, alguns deles discutidos no VII Fórum de Comunicação Empresarial.

Aliás, o objetivo do evento é concretizar algo indispensável na comunicação em geral – a troca.

Texto: Sintia Barcelos

segunda-feira, 20 de maio de 2013





Foi-se o tempo em que estávamos limitados a assistir apenas a um episódio por semana do nosso seriado preferido. Não existe mais essa de 40 minutos semanais e uma única história a ser contada. Lost, The Walking Dead, Heroes e o moderníssimo Gossip Girl saíram da tela e criaram histórias paralelas no mundo virtual para a felicidade de seus fãs.

Já era de se esperar algo nessa linha vindo de Gossip Girl. Afinal de contas, a história conta o cotidiano de um grupo de amigos através de um blog. O seriado era sinônimo de tecnologia e rapidez. Assim que acontecia qualquer coisa importante com os seus personagens, imediatamente a informação estava na rede. O mais interessante é que essa informação, apesar de estar em um blog, não era vista pelo computador, mas através de smartphones.

O conceito de transmídia é criar um conteúdo para várias mídias diferentes. Cria-se uma relação entre as mídias desejadas, sejam elas tradicionais como a televisão e o rádio ou as mais recentes, como a internet e os seus dispositivos móveis de comunicação (celulares, tablets etc).

Alguns exemplos "fora da tela" que Gossip Girl utilizou na web foram:

a) blog fictício com comentários da narradora do seriado
b) disponibilidade de download das músicas mais tocadas no seriado
c) fóruns de discussão
d) espaço para os fãs criarem seus próprios blogs
e) vídeo entrevista com os bastidores e curiosidades sobre os atores. Para os dispositivos móveis, os fãs tinham ringtones exclusivos, possibilidade de assistir a trailers dos próximos episódios, biografia dos personagens e ainda receber SMS com informações relevantes sobre seus personagens preferidos.

Além de todo esse conteúdo, o seriado criou uma minissérie paralela sobre a vida de uma de suas personagens coadjuvantes, Chasing Dorota, composta por seis episódios de aproximadamente 3 minutos cada. Uma maneira bastante clara de mostrar o conceito de transmídia sem ficar caricato.  



Texto: Gabriel Mesquita

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Storytelling é a arte de contar histórias. Uma forma de comunicação simples e primitiva, já utilizada há milhares de anos por nossos ancestrais que se reuniam em torno da fogueira para transmitir conhecimento através de narrativas orais. Atualmente, a publicidade e as mídias digitais têm adotado essa eficaz ferramenta para falar de seus produtos. E quando uma informação é narrada dentro de um contexto, ficamos mais propensos a guardá-las.

É pensando neste conceito que as empresas estão cada vez mais usando o storytelling como uma estratégia de marketing. Será que a ideia é aproximar mais os clientes da empresa ou a empresa dos clientes? Quais são as dificuldades e os desafios de se fazer storytelling? De que forma esta tendência pode ser mais bem utilizada no mundo corporativo?

Quer entender tudo sobre Storytelling e aplicá-lo no seu trabalho? Participe do VII Fórum de Comunicação Empresarial, que acontecerá no dia 25 de maio, às 9 horas, no campus de Madureira da Estácio de Sá. O vídeo abaixo - uma propaganda do processador i5, da Intel - é um aperitivo de tudo o que vai rolar no encontro entre feras das mídias digitais e da publicidade. Não fique de fora!



Texto: Carolina Domingues