sexta-feira, 24 de maio de 2013

Que Storytelling é a arte de contar histórias e que pode ser aplicada na venda de produtos, serviços e ideias, aproximando as pessoas das empresas, algumas pessoas já sabem. O que acontece é que essa é mais uma tendência que surge para "alavancar" a comunicação.

De acordo com Bruno Scartozzoni, contar uma história é encadear eventos de maneira lógica, dentro de uma estrutura com certos padrões que, de forma muito resumida, são:

- Uma quebra de rotina. Histórias são sempre sobre eventos extraordinários. A não ser em “filmes de arte”, não há motivo para contar uma história sobre o cotidiano.
- Pelo menos um protagonista, que é o personagem com o qual as pessoas devem se identificar. Ele sempre deve estar buscando algo.
- Pelo menos um antagonista, que pode ser desde um super-vilão estereotipado até uma sociedade inteira, uma doença, o tempo etc.
O importante é criar obstáculos para o protagonista.
- Conflito, ou seja, a tensão desse embate entre os elementos opostos. É isso que segura a atenção do público.
- Uma sequência de eventos com começo, meio e fim, passando por pelo menos um climax. O famoso “plot“, essencial para que a história faça sentido para as pessoas.

Scartozzoni afirma que o segredo está em atribuir significados emocionais à elementos técnicos por meio de um contexto. O autor cita como exemplo o filme O Náufrago, onde uma bola de vôlei, por exemplo, tem significados e percepções diferentes entre pessoas que viram ou não o filme.

Para utilizar o Storytelling, a forma mais básica é pegar a história real da sua marca e reorganizar os fatos de forma que estejam dispostos em uma estrutura de história. Como exemplifica o autor, "seria mais ou menos como um filme baseado em histórias reais".
Como exemplo Bruno cita a história do Popeye: um herói criado em 1929. No início, não existia o elemento espinafre. Dizem que foi introduzido por uma empresa de espinafre. Verdade ou não, o que o autor explica é que o desenho aumentou o consumo de espinafre nos EUA em 30% nos anos seguintes, salvando esse segmento de uma crise.

Texto: Bia Couto

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